as lembranças dos tempos dos sete
são tantos dias que não caberiam no papel
ou no tonel,quem sabe no pastel se fosse figurativo
a memória hoje quase cheia
tanta in-formação
quase toda lembra
de quando se andava arrastando os pés na areia branca
perseguindo as pegadas dos passarinhos
ficava admirada o quanto ela brilhava com o sol
__seria a areia feita de pedacinhos de pó das estrelas?
era tanto brilho que passava horas observando seu bailado
de esplendor dourado
de olhos fechados caminhava buscando ouvir o canto
cada asa de pena que nos céus batiam voo
cada folha assoviando ao vento
as joaninhas pintando a paisagem
cigarras afinando o ouvido
os bambus esticando as cordas
cada pedacinho daquele Lar
nas beiras de um córrego fundo
com águas límpidas a alma serenar
Nenhum comentário:
Postar um comentário