Sossega a mente
Enquanto liberto meus pensamentos
Deixando-os voar
Sou subjetiva, mas procuro não cansar
Com meus versos pobres de objetivos e
Fugindo sempre de dogmas estabelecidos.
Mas também pouco importa
Seus ouvidos a elas não vão escutar
Seus olhos demonstram o seu cansar
De ouvir minhas divagações
Sinto não poder contar jamais com o seu caminhar
Pelas madrugadas adentro
Iluminadas pela lua e sentidas pelo vento
Tudo isto são bobagens de uma gente que tenta derrubar
E que sentido algum percebe e que teima em não validar
Mas contradições existem, pois ao mesmo tempo em que as recusa
Pára horas de suas lutas para ler e escrever
Sobre aqueles que aqui não pensam e nem pisam mais
E que abaixo de sete palmos seus versos se imortalizam
E suas histórias, estórias e versos criam brilho nas suas matérias a autografar
Somos feitos de contradições e não sei se quero apenas objetivar
Deixando de lado as madrugadas pensantes
Por manhãs de árduo labutar.
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