terça-feira, 24 de outubro de 2023

 


Sossega a mente

Enquanto liberto meus pensamentos

Deixando-os voar

Sou subjetiva, mas procuro não cansar

Com meus versos pobres de objetivos e

Fugindo sempre de dogmas estabelecidos.

Mas também pouco importa

Seus ouvidos a elas não vão escutar

Seus olhos demonstram o seu cansar

De ouvir minhas divagações

Sinto não poder contar jamais com o seu caminhar

Pelas madrugadas adentro

Iluminadas pela lua e sentidas pelo vento

Tudo isto são bobagens de uma gente que tenta derrubar

E que sentido algum percebe e que teima em não validar

Mas contradições existem, pois ao mesmo tempo em que as recusa

Pára horas de suas lutas para ler e escrever

Sobre aqueles que aqui não pensam e nem pisam mais

E que abaixo de sete palmos seus versos se imortalizam

E suas histórias, estórias e versos criam brilho nas suas matérias a autografar

Somos feitos de contradições e não sei se quero apenas objetivar

Deixando de lado as madrugadas pensantes

Por manhãs de árduo labutar.


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