sábado, 13 de agosto de 2022

 Arvoredo 



Sou alta com uma vasta copa

Meus frutos são doces como mel

Minhas flores agradam aos paladares 

Mais refinados.

Pássaros me rodeiam

Pousam sobre mim.

Sou sua morada.

De mim necessitam para viver.

Com trocas com a natureza 

Mantenho a sobrevivência de selvagens (....);

Selvagens que me matam

Cavando sua própria sepultura.

Conforme a época sou bela

Em outras sou fera

Deixo-me embalar pelo vento

Canto uma canção

A canção que nina os pássaros e 

Despertam os corações aflitos.



Daiane Costa ( a primeira poesia que eu criei para homenagear o que mais gostava de observar- As árvores, em 1999)


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