quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Não sinto

[e sinto tudo ao mesmo tempo]

Acredito em tudo e nada.
Da sala à passarada,
Na ave e na mortalha.
Nas rezas e na pressa.
Procuro perguntas
Em diversas alturas
Encontro algumas respostas
E as livro da usura.
São elas [as respostas] a minha própria cura,
[entendimento] dos sangues latinos, índios
Negros e sertanejos
Nesta caminhada futura
Onde muitos passos
Trarão candura,
Algumas feridas,
E outras armaduras,
Lembradas apenas em cima da nuca

[pois a arca da alma não guarda lembranças,

apenas os tesouros que o coração alcança]

(ACosta-2009) 


Nenhum comentário:

Postar um comentário