Por vezes de mim me perco
E de tanto perder meus eus,
Encontro partes diferentes de me expressar
Compreender e respeitar
Meus ares...
São deliciados ao contemplar o movimento das folhagens
bailando no ar
O peito enche de ar e cresce da terra, do mar até no céu
Sentindo na face o vento soprando sua eternidade...
Ele sempre esteve aqui, desde sempre é
E amanhã também será e depois...e depois...
Milhares de histórias e gentes e lugares vivenciados em um
só instante
Pois que o vento não tem tempo e nem se mede espaço
Ele segue bailando no ritmo da natureza
Pra lá e pra cá registrando memórias
Armazenadas em sutis
Tessitura de uma história que já aconteceu
Com todos os que aqui um dia surgiram
Divididos em pedacinhos sozinhos
juntos reluz a força de serem um corpo de luz
amor, bondade e verdade
criaturas divinas repartidas na memória do mundo
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