sábado, 6 de março de 2021

 

Por vezes de mim me perco

E de tanto perder meus eus,

Encontro partes diferentes de me expressar

Compreender e respeitar

Meus ares...

São deliciados ao contemplar o movimento das folhagens bailando no ar

O peito enche de ar e cresce da terra, do mar até no céu

Sentindo na face o vento soprando sua eternidade...

Ele sempre esteve aqui, desde sempre é

E amanhã também será e depois...e depois...

Milhares de histórias e gentes e lugares vivenciados em um só instante

Pois que o vento não tem tempo e nem se mede espaço

Ele segue bailando no ritmo da natureza

Pra lá e pra cá registrando memórias

Armazenadas em  sutis fios

Tessitura de uma história que já aconteceu

Com todos os que aqui um dia surgiram

Divididos em pedacinhos sozinhos

juntos reluz a força de serem um corpo de luz

amor, bondade e verdade

criaturas divinas repartidas na memória do mundo


 

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