sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Galope de asa

Vamos lá passarinhos errantes!
Cheguem mais, deixem um pouco estas tuas terras distantes.
Voam pra lá, voam pra cá, voam semblante, 
ficamos aqui, esperando o onírico chegar...
É que nem “caçá” curió do rio,
na espreita, só de "zoio" no todo.
Avista de cá, avista de lá,
Pensa no tudo que se pode com o pensamento.
Anda cauteloso, sem muita euforia,
Atravessa uma escrita, e outra, e outra,
e de repente  “avuou”..
Fica mais bonito assim: ele ali, batendo asas por entre as árvores
por entre o brilho do sol,
ou da lua que já chegou.
É tarde bem já se vê
É hora de voltar para casa.
(2015)

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